A importância da comunicação na gestão pública
Jornalista, pós-graduado em Marketing e Comunicação Publicitária e mestrado em Marketing Estratégico pela UCES – Buenos Aires, Argentina, por 20 anos Orlando Mota atuou na Comunicação nos setores públicos e mostra a importância da comunicação imparcial.
O jornalista Orlando Mota, foi o entrevistado do dia para falar sobre a importância da comunicação em todos os segmentos e os desafios do turismo, para se destacar no Brasil e no mundo.
Além disso, o jornalista traz na bagagem a edição de 4 livros, com títulos infantil, crônica e turismo.
Sobre trabalhar na gestão pública, envolvendo políticos e partidos políticos, Orlando explica como conseguiu e, ainda, consegue manter sua imparcialidade na profissão. “Quando somos contratados para fazer a assessoria de uma prefeitura ou de uma câmara, por exemplo, a gente brinca que o assessor de imprensa é igual um advogado. Você vai mostrar as partes boas daquela organização, daquele setor e tal, sendo pago para isso. É claro que, tem uma questão que eu acho que é até mais importante que a imparcialidade, é o seu posicionamento ético. O que você faz com aquela informação e como você trabalha, de modo que aquilo não vá aferir os seus valores, os seus princípios. Então, toda vez que eu senti que isso de alguma maneira pudesse interferir naquilo que eu penso, naquilo que o público que me acompanha, sabe que eu jamais participaria ou compactuaria e, tive que passar por alguma situação, eu deixei isso muito bem claro. Claro que, com a maturidade, a gente vai corrigindo, ajustando a rota e tal. Mas, quando o negócio pesou muito, eu achei melhor em alguns momentos, tirar o time de campo, porque eu penso Dri ,que a gente leva uma vida para construir um nome e segundos para destruir”
Na sequencia, Orlando explica a importância de manter o limite profissional em qualquer segmento, principalmente, na gestão pública. "Sempre soube estabelecer um limite profissional. E toda vez que pudesse dar alguma coisinha, eu me posicionava, informando. Olha, você não pode fazer isso porque você pode responder por isso. A gente não pode colocar essa foto porque a gente não tem direito de imagem. A gente não pode colocar uma foto de uma criança pedindo esmola, por exemplo, porque tem o ECA , que a defende. Você não pode explorar essa imagem. Enfim, tinha alguns ajustes que eram feitos muito tranquilamente. Mas, eu penso que é a nossa carreira que está em jogo, né, Dri
Sobre seus livros, Orlando explica que começou a escrever livros infantis para unir a literatura com a comunicação.
“Queria escrever uma coisa mais livre, e comecei a fazer um livro de contos para criança, porque eu tinha essa vontade. Então foi isso. Quando eu saí da prefeitura, ente 2017 e 2018, lancei meu primeiro livro infantil. Que eram livros com minicontos. Então, uma pequena história e a pessoa poderia colorir. Era um livro para crianças, mas, muitos adultos compraram porque eu lancei mais ou menos na época, que saiu aqueles álbuns de desenho. A gente precisa estudar, né Adri, não tem como. A nossa língua é viva. E as plataformas de comunicação, hoje em dia, com vinte mil pessoas em vinte mil lugares, são mil formas de nos comunicar. Então a gente precisa estar atento”, explicou.
Orlando também relembrou seu mestrado, tendo como tese, o turismo e a importância do brasileiro cuidar desse novo nicho, com foco na segurança e no receptivo.
“Esse aprendizado passa pela importância da conscientização do povo brasileiro em saber receber os turistas nos seus respectivos Estados e cidades. E deve passar pelas políticas públicas, que precisaria levar o turismo para a sala de aula. E o entendimento de todos de como o turismo pode fortalecer a economia nacional. E na tese, eu falo, sobre salvar as economias mundiais". E Orlando explica, "se você abrir aqui no Brasil, nesse momento, uma grande Live com uns duzentos milhões de brasileiros, muitos vão dizer que turismo só está relacionado a praia e ecológica, mas, é um grande engano, porque, na verdade, o turismo está no pequeno e no macro, desde o artesanato que se realiza, na feirinha do Cristo, aqui em Sertãozinho, ou quando a gente traz para a cidade o Congresso das Testemunhas de Jeová, por exemplo, com três mil pessoas, isso é um turismo religioso. Uma outra categoria, é a gastronomia local. A gente tem pouco entendimento disso, né? Então é uma coisa que a gente precisaria muito, discutir de forma muito mais ampla”, explica.
A entrevista foi um bate papo super agradável e termina com o jornalista enfatizando que em breve haverá novidades no mercado editorial, com foco na gestão pública e na educação. Vale a pena conferir.
E para quem quiser adquirir seus livros, está disponível em todas as plataformas e, segundo Orlando, "também podem ser solicitados através do meu Instagram @orlando_mota_jornalista que a gente dá um jeito de chegar até as suas mãos ”, finaliza o jornalista.
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