A mãe natureza e as mulheres do agro
Como toda mulher que ama e cuida de todos aos seu redor, hoje venho falar e comemorar com as mulheres do agro.Parabéns!
Na década de 90, a jornalista Adriana Fagundes trabalhava no sistema Copercana/Canaoeste/Cocred em Sertãozinho, assessorando o presidente Fernandes dos Reis e o assunto na época era o cuidado com a natureza e o meio ambiente. Surgia a sustentabilidade no setor da cana de açúcar e cada produtor do Estado de São Paula estava sendo orientado a reservar 20% da sua propriedade para a reserva ambiental.
Alguns produtores e fornecedores reclamavam, mas todos assumiram o compromisso com o governo e começaram a surgir na região diversas matas nativas.
Hoje, no Brasil, existe uma lei que determina a reserva legal denominada como regras permanentes em que os percentuais de reserva legal são: “em imóveis rurais localizados na Amazônia Legal, será de 80% da propriedade nas áreas de florestas; 35% nas de cerrado; e 20% para os imóveis em áreas de campos gerais. Nas demais regiões do país, independentemente do tipo de vegetação, a área mínima de reserva é de 20%.”, Fonte: Agência Senado”.
No papel está lindo, mas, e na realidade?
DESMATAMENTO
Outra discussão que a jornalista participou, ativamente nos bancos escolares, principalmente quando fez sua pós graduação, eram alguns professores afirmarem sobre o mundo pagar para manter a Amazônia em pé. “o mundo tem que pagar, já que somos o pulmão”, defendiam.
O que muitos não percebiam é que a floresta em pé, além de ser mais viável ecologicamente é muito mais rentável, economicamente aos moradores locais e que sua proteção deveria ser um legado para o povo brasileiro.
E com isso, chegamos aos dias atuais.
Seca extrema na Amazônia, devastações quilométricas nos estados brasileiro, nascentes de água secando, alguns homens cada vez mais rico e o Brasil se transformando num deserto e o aquecimento global no limite.
Aí a pergunta que não quer calar. Vai adiantar ter todo dinheiro do mundo se não tiver água para tomar e ar para respirar?
Só não enxerga quem não quer ver!
MULHERES NO AGRO
Mas hoje, vejo uma luz no fim do túnel, no meio da escuridão.
Nascida dentro do Agronegócio, atuando em todos os segmentos do setor, na assessoria de imprensa, nestes 30 anos de estrada, a coisa mais rara era ver uma mulher nas reuniões e o que dirá na liderança do setor.
E quando iam, boca fechada, só ouçam!
Claro, que sempre existiram mulheres destemidas, que não aceitavam essa limitação e muito menos ficar nos bastidores, uma delas era Maria Amélia de Souza Dias, que atuava na Orplana e que em 1998 chegou na liderança e de maneira estratégica, em meio às grandes adversidades do setor buscou a união. E na sua gestão conseguiu unir o setor e assinaram o CONSECANA, considerado até hoje como um dis modelos mais justo de pagamento da cana aos fornecedores.
Eram raros esses casos, mas eles existem. Apesar de na história do setor, o agronegócio sempre ter sido considerado um universo masculino.
Agora, ousamos dizer que, as mulheres estão invadindo essa área, algumas delas, através da sucessão familiar.
E também, claro, devifo o mundo está mais feminino.
De acordo com o censo demográfico de 2022, “a população brasileira é composta por cerca de 104,5 milhões de mulheres e 98,5 milhões de homens, o que, respectivamente, corresponde a 51,5% e 48,5% da população residente no país”.
Ou seja, são aproximadamente 6 milhões de mulheres a mais do que os homens.
"A Organização das Nações Unidas (ONU) publicou o relatório demográfico do primeiro trimestre de 2019 que há 7,8 mil milhões de pessoas no mundo. Mulheres: 5,6 mil milhões. Homens: 2,2 mil milhões”.
Sendo assim, com certeza, cada vez mais os cargos de liderança estarão em mãos femininas.
E as iniciativas já começam
SEMEADORAS DO AGRO
As Semeadoras do Agro em parceria com o FAESP, SENAR e SEBRAE trouxeram para o interior paulista, Sertãozinho/SP, a 1ª turma das mulheres do agro, para participarem do EMPRETEC RURAL DELAS.
E nessa semana, a Rota do Turismo visitou uma das aulas da 1ª turma do Empretec para as mulheres do agro, que está acontecendo no Senai e mesmo com o calor dos últimos dias, a sala sem ar condicionado, as mulheres reclamando muito, o sorriso estava estampado nos rostos de cada uma, diante da conquista desse momento.
E os 2 professores, Marcos e Júlio, no meio das 15 mulheres, agradecidos. "Claro que não resisti e feliz relembrei meu passado. Essa era a sensação que sentia ao estar numa sala lotada de homens”, comenta Adriana Fagundes.
E com toda essas memórias e com os dados recentes, acredito que podemos vislumbrar um futuro melhor, com mais cuidado com a natureza!
Afinal, toda mulher gosta de cuidar do próximo, e com seu amor as flores e ao verde, com certeza essa parceria com a mãe natureza vai acontecer, torcendo apenas para não ser tarde demais.
E para fechar essa conquista das mulheres não podemos esquecer do SEBRAE, que comemora 30 anos em Ribeirão Preto/Sp e que foi uma das primeiras entidades a acreditar no empoderamento feminino através do SEBRAE DELAS.
E para essa homenagem, no próximo 28 de novembro, haverá o I FÓRUM REGIONAL - NEGÓCIOS DE IMPACTO, com o tema, “QUAL 2030 VOCÊ ESTÁ CONSTRUINDO?
Na programação, palestra com Luiz Fernando Lucas, talk show com Silvana Resende, Maurilio Biagi Filho, Jorge Sanchez, Eduardo Amorim e Claudinei de Sousa. E, case de sucesso com Juliana Farah, Eduardo Borelli e Ivan Oliveira.
E tudo isso, gratuitamente.
Mas atenção, vagas limitadas.Para inscrição clique aqui
Marque na sua agenda:
Dia: 28.NOV
horas: 18h00
Local: ANFITEATRO DA ESTÁCIO - rua Abrahão Issa Halach - 980 - Ribeirão Preto
ingresso: GRATUITO - VAGAS LIMITADAS
CRONOGRAMA
18h - coffee break e credenciamento
19h - abertura
19h30 - palestra com Luiz Fernando Lucas
20h05 - talk show com Silvana Resende, Maurilio Biagi Filho, Jorge Sanchez, Eduardo Amorim e Claudinei de Sousa
21h15 - 1°painel case de sucesso com Juliana Farah
21h45 - 2°painel case de sucesso com Eduardo Borelli e Ivan Oliveira
fonte: Adriana Fagundes
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