Em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, data instituída pelas Nações Unidas, em 1972, com o propósito de conscientizar e destacar os desafios ambientais existentes no planeta, será um momento oportuno para refletirmos sobre as consequências relacionadas às mudanças climáticas, que têm intensificado a gravidade de tragédias ambientais no Brasil e no mundo.
A pesquisa "Natureza e Cidades: a relação dos brasileiros com a mudança climática", lançada pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza em 2023, em cooperação com a UNESCO e apoio da Aliança Bioconexão Urbana e Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma), traz dados que chamam a atenção:
- 76% dos brasileiros acreditam que as cidades não estão prontas para lidar com chuvas intensas.
- 64% sabem que as mudanças climáticas vão além do aquecimento global.
- 65% das pessoas impactadas por fenômenos extremos relataram um prejuízo econômico médio de R$8.485,00.
Já em 8 de junho, Dia Mundial do Oceano, criado pela ONU durante a Rio-92, a celebração visa incentivar a reflexão sobre a importância da conservação das águas marinhas e destacar o papel essencial do oceano no equilíbrio da vida no planeta.
O oceano desempenha papel fundamental na regulação do clima, na produção de oxigênio, na absorção de dióxido de carbono e na sustentação da biodiversidade marinha. Diante das mudanças climáticas, da poluição e da perda de biodiversidade marinha, é urgente levantar questões relacionadas à conservação do oceano e à proteção de seus recursos.
Segundo o estudo "Oceano sem mistérios - A relação dos brasileiros com o mar", conduzido pela Fundação Grupo Boticário, em parceria com a UNESCO, em 2022, dois destaques podem contribuir na produção de pautas relacionadas ao Dia Mundial do Oceano e aprofundados com os porta-vozes na Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e da Fundação Grupo Boticário:
- 50% das pessoas entendem que o oceano impacta diretamente suas vidas, enquanto 21% acreditam que impacta indiretamente e 26% acham que não impacta em nada; 3% não souberam responder.
- 34% acreditam que suas atitudes impactam diretamente no oceano; 24% pensam que impactam indiretamente e 40% entendem que não impactam em nada; 2% não souberam responder.
Alguns temas relacionados ao Dia Mundial do Meio Ambiente:
- Mudanças climáticas
- Legislação ambiental, políticas públicas e áreas protegidas
- Compensação ambiental para criação de áreas protegidas
- Soluções Baseadas na Natureza
- Estratégias de mitigação e adaptação às mudanças climáticas
- Benefícios econômicos de áreas naturais
- Desenvolvimento Sustentável
- Desmatamento
- Adaptação urbana às mudanças climáticas e redução de desastres
- Ecologia urbana e natureza nas cidades
- Benefícios da natureza para saúde e o bem-estar social
- Negócios de impacto socioambiental positivo
- Ecoturismo e Unidades de Conservação
- Valoração de serviços ambientais
- Mudanças ambientais decorrentes do desmatamento
Alguns temas que podem ser abordados em relação ao Dia Mundial do Oceano:
- Governança, manejo integrado e conservação marinha
- Educação ambiental e Cultura Oceânica
- Soluções Baseadas na Natureza aliadas à conservação marinha
- A proteção costeira vinda de recifes de corais, restingas e manguezais
- Conflitos entre atividades humanas e a conservação da biodiversidade marinha
- Gestão de recursos hídricos/segurança hídrica
- Gestão costeira e políticas públicas
- Impactos no ambiente marinho: mudanças climáticas, poluição e estressores múltiplos
- Biodiversidade e conservação marinha
A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e a Fundação Grupo Boticário colocam seus porta-vozes à disposição para entrevistas, permitindo uma análise abrangente, sobre diversos assuntos relacionados ao Dia Mundial do Meio Ambiente e ao Dia Mundial do Oceano.
Especialistas disponíveis para entrevistas:
ALEXANDER TURRA: Professor titular do Instituto Oceanográfico da USP e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN).
ANDRÉ FERRETTI: Gerente sênior de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza; mestre em Ciências Florestais, conselheiro da Plataforma Empresas pelo Clima (GVces) e membro da RECN.
CAMILA DOMIT: Bióloga, coordenadora do Laboratório de Ecologia e Conservação do Centro de Estudos do Mar (UFPR), coordenadora de táxon para validação das espécies de mamíferos marinhos ameaçadas junto ao ICMBio e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.
CARLOS TUCCI: Professor aposentado do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; PhD em Recursos Hídricos e membro da RECN.
CARLOS RITTL:Senior Fellow no Instituto para Estudos Avançados em Sustentabilidade (IASS) na Alemanha. É ex-secretário executivo do Observatório do Clima, administrador, mestre e doutor em Biologia e membro da RECN.
CARLOS NOBRE: Membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP e pesquisador aposentado do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
CECILIA POLACOW HERZOG: Paisagista urbana; professora e pesquisadora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); perita e consultora em Soluções baseadas na Natureza; presidente da Sociedade para Ecologia Urbana e membro da RECN.
JANAÍNA BUMBEER: Gerente de projetos da Fundação Grupo Boticário, doutora em Ciências Marinhas e integrante da Liga das Mulheres pelo Oceano.
JULIANA BALADELLI RIBEIRO: Gerente de projetos da Fundação Grupo Boticário, especialista em Soluções Baseadas na Natureza e Mudanças Climáticas.
FABIO DEBONI: Membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), gerente executivo do Instituto Sabin e membro do conselho do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife).
PHILIP MARTIN FEARNSIDE: Membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e membro da Academia Brasileira de Ciências.
RONALDO CHRISTOFOLETTI: Professor do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), membro do Grupo Assessor de Comunicação para a Década do Oceano da UNESCO e membro da RECN.
Sobre a Rede de Especialistas em Conservação da Natureza
A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) reúne cerca de 80 profissionais de todas as regiões do Brasil e alguns do exterior que trazem ao trabalho a importância da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade. São juristas, urbanistas, biólogos, engenheiros, ambientalistas, cientistas, professores universitários – de referência nacional e internacional – que se voluntariaram para serem porta-vozes da natureza, dando entrevistas, trazendo novas perspectivas, gerando conteúdo e enriquecendo informações de reportagens das mais diversas editorias. Criada em 2014, a Rede é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os pronunciamentos e artigos dos membros da Rede refletem exclusivamente a opinião dos respectivos autores. Acesse o Guia de Fontes em www.fundacaogrupoboticario.org.br
Sobre a Fundação Grupo Boticário
Com mais de 30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário é uma das principais fundações empresariais do Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição atua para que a conservação da biodiversidade seja priorizada nos negócios e em políticas públicas e apoia ações que aproximem diferentes atores e mecanismos em busca de soluções para os principais desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou cerca de 1.700 iniciativas em todos os biomas no país. Protege duas áreas de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70 Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário e atual presidente do Conselho de Administração do Grupo Boticário. A instituição foi criada em 1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que foi um marco para a conservação ambiental mundial.
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