Turismo responsável, você faz parte desse processo!

Geralmente, quando ouvimos falar de turistas, algumas pessoas logo denominam turista como aquela pessoa que está de férias, que esquece do mundo e das suas responsabilidades e que frequentemente larga sujeira por onde passa. 

No dicionário Aurélio “Turista significa substantivo masculino e feminino, de uma Pessoa que viaja para recrear-se”.

Enquanto outros definem que turista é aquele que saiu de casa para um destino, a trabalho ou lazer, por mais de 24 horas, diferente do visitante que apenas se desloca temporariamente da sua casa para um outro local, quer seja no seu país ou no estrangeiro, desde que não seja para trabalhar e realizar uma atividade remunerada. 

Hoje, a Rota do Turismo define turista como todo aquele que saí da casa para um outro município, seja a trabalho ou lazer.

Sim, não importa o tempo que você fica no local, a partir do momento que saiu de casa para uma outra cidade, você já está fazendo turismo, principalmente, quando abastece seu carro, faz uma alimentação, participa de reuniões ou descobre novos roteiros culturais, você é turista. 

E na pandemia, descobrimos que até mesmo na própria cidade podemos realizar um turismo, denominado como staycation, combinação da palavra “stay” (ficar) e “vacation” (férias), que trata o turismo local, na própria cidade ou na região.

Nesse caso, não tem necessidade de grande deslocamento ou logística, pois pode ser realizado de carro, ônibus, moto ou bicicleta.

Sim, todos em algum momento da vida são turistas!

Inclusive, aqueles que fazem excursão que permanece um tempo inferior a 24 horas fora da sua residência, sem pernoitar, com a finalidade de conhecer um novo local para passear, praticar esporte, ou por motivos de saúde, visitar família, estudos, peregrinação religiosa ou , simplesmente, turismo de negócios.

E aí vem um termo muito utilizado na década de 80, o famoso "farofeiro"... com certeza você já foi um?!

A definição popular para "farofeiro" aponta para aquelas pessoas que vão à praia ou outro destino com aquele bom humor excessivo e munidos do tradicional frango com farofa, na bagagem, para se alimentar.

Bem... senta que lá vem história!

Na década de 80, minha mãe fazia excursão, geralmente para cidades com turismo religioso e desde lá nós já realizávamos o turismo responsável.

Trago boas lembranças desse tempo, pois famílias inteiras viajavam com minha mãe, todos os anos, e criamos bons vínculos de amizades.

Sabe que até rolava um franguinho assado com farofa pelo caminho e era um tal de um experimentar as delícias e guloseimas dos outros. Mas, cada um separando seu lixo e colocando no lugar correto. E aí das crianças que se aventuravam a jogar qualquer coisa no chão... orelha ficava vermelhinha, fora a vergonha de ter que pegar o lixo de volta e colocar no local correto, além de ter que pedir desculpas aos mais velhos.

E isso tem explicação, educação sustentável.

Claro, quem mandava eram os pais, professores e todos os adultos. Afinal, fazíamos parte da geração Baby Boomers. Mas hoje, nossa geração foi atualizada, deixamos de ser a geração baby boomers para os nascidos nos anos de 1945 até 1964, por serem consideradas as pessoas que nasceram no período pós Segunda Guerra e que apresentou um súbito aumento na natalidade, em diversos países, inclusive no Brasil e passamos a ser reconhecidos como a geração X, nascidos no período de 1965 a 1984.

Já a geração Y é composta por indivíduos que nasceram entre 1985 e 1999, a geração Z, pelos nascidos a partir de 2000 e a geração Alfa, depois de 2010.

Mas, por que relembrar isso?

Por que somos da geração que os pais mandavam e os filhos obedeciam! Senão.... Puxão de orelha... chinelo que voava, cinta que cantava... e tantas psicologias que funcionavam... ou não?!

Mesmo assim, a sustentabilidade já fazia parte do nosso dicionário, lugar de lixo é no lixo! E hoje vemos que foi o início de uma transformação no planeta.

As pessoas estão mais preocupadas com o meio ambiente, valorizando as florestas e enfatizando que não precisa desmatar para obter lucros, mas que uma árvore é responsável pela sobrevivência da humanidade.

Creio que a maior parte da população pensa assim. Só está na hora de colocar esse pensamento em ação. Sabe como: dizer #basta ao desmatamento! Se manifestar!

Afinal, você sabia que uma árvore em pé ajudar a compor parte da água que bebemos, nos oferece frutos, conservam a quantidade ideal de oxigênio no ar, fornecem sombra e aumenta a geração de emprego e renda nas comunidades, que transformam seus frutos e sementes em produtos artesanais. Imagina uma floresta amazônica! Vamos ficar calados até quando?

Através das arvores, em pé, conseguimos obter a goma, presentes em produtos que contém borracha, como gomas de mascar, e a resina aplicada na fabricação de vários tipos de sabão, verniz e adesivos.

Já a seiva está presente nas famosas caldas doces que os canadenses e norte-americanos adoram comer com panquecas, e também dá origem a doces como marshmallows. 

A casca da árvore é a parte exterior do tronco que a protege de insetos, perda de água e bruscas mudanças de temperatura e pode ter uma utilidade especial através da espécie conhecida como sobreiro, com a casca que produz a cortiça que forma rolhas de bebidas e quadros de aviso.

Com formatos variados, as folhas são parte essencial para a árvore fazer fotossíntese, produzir seu próprio alimento e gerar oxigênio para o ambiente. Para nós, a utilidade vai além, pois as folhas são ricas em fibras, aplicadas na fabricação de produtos como cordas.

As flores possuem uma grande variedade de substâncias usadas em cosméticos e tratamentos de saúde. É o caso da flor de laranjeira, que rende óleos cheirosos, também usados como calmantes naturais. Limão, goiaba, manga e uma infinidade de frutos são consumidos do jeito que nascem nas árvores. Outros precisam de um preparo especial, mas quase sempre há forma uma aproveitá-los. É o caso, do cacau, que dá origem ao chocolate.

Mas, quando derrubam ou queimam essas árvores, esse ciclo é encerrado.

E reflorestar é essencial, mas demora anos para se formar e apenas alguns segundos para destruir. Por isso, hora de unir nossas forças e cuidar da natureza. E esse convite é para você!

Reeducação ambiental

 Por isso, hoje vamos apresentar a Muda! Coletivo Turismo   Responsável, uma associação de empresas dispostas a   assumir a responsabilidade pelos impactos positivos e   negativos nos destinos para o desenvolvimento sustentável,   realizando eventos, profissionalização, networking e   enfatizando a importância da sustentabilidade e buscando     políticas públicas para o setor, junto com os empresários do turismo.

Para falar sobre a Associação, Tatiana Paixão, eleita   presidente  da entidade, numa entrevista exclusiva para a Rota   do Turismo.

De acordo com Tatiana, “estamos rompendo paradigmas com   nossa diretoria, formada por mulheres em busca de soluções,   pois enxergamos o turismo como uma possibilidade de   criarmos  relações onde todos saem ganhando: para nós, atuar na indústria do turismo somente é válido se deixarmos impactos positivos nos destinos em que atuamos. Para isso, assumimos a responsabilidade pelos impactos que causamos, buscamos maximizar os positivos e trabalhamos para os negativos sejam neutralizados. E, acreditamos que o Brasil precisa de meios para promover o desenvolvimento sustentável, e o turismo é uma atividade eficiente para fortalecer comunidades, conservar o meio ambiente e criar alternativas econômicas para os destinos em que nossos visitantes visitam.  Para isso, firmamos parceria com a Embratur e conquistamos uma cadeira no comitê do turismo nacional”

E nesse contexto, a Rota do Turismo apresenta aos turistas,  empresários comprometidos com o meio ambiente que tratam a sustentabilidade com respeito, além de apresentar ao turista opções de turismo de negócios, turismo religioso, turismo de lazer e aventura, turismo sustentável e claro, opções para descobrir ou redescobrir os melhores destinos conhecimentos como rota gastronômica, através do turismo regional brasileiro.

Quer saber mais, faça seu cadastro na Rota do Turismo e fique conectado com as novidades do setor e descubra rotas maravilhosas para o seu próximo fim de semana.

Adriana Fagundes

Rota do Turismo