8 de março, Dia Internacional da Mulher
Temos o que comemorar?! Claro que sim! E hoje vou contar um pedacinho da minha história e das minhas conquistas. Tenho certeza que você vai gostar!
Hoje tenho orgulho em comemorar o Dia internacional da mulher com conquistas adquiridas e uma história para contar.
Sou de uma época que mulher nasceu para crescer, casar, e a escolha de obedecer o pai ou o marido.
Mas, tive o privilégio de ter um pai que me ensinou a lutar pelos meus objetivos e jamais ceder pelos "nãos" que a vida oferecia. Muito pelo contrário, a cada NÃO, era um degrau para vencer!
Com isso, aprendi a buscar os meus desejos. Um dos o primeiros “não” foi para meu pai que desejava que fosse uma engenheira civil. Ele dizia, “já pensou Dri, você desenha e eu construo”, sim… sou filha de um pedreiro que se aperfeiçoou em acabamentos e meu pai era o melhor azulejista de Sertãozinho.
Mas, com carinho disse a ele “quero fazer a diferença na vida das pessoas e o jornalismo vai me ajudar”.
Sonho… ideal… não sei, mas ele incentivou. E quando as pessoas diziam, seu Osvaldo, nessa área ela vai ter que morar em São Paulo, Rio de Janeiro ou em outro lugar do mundo… meu pai respondia, “mas ela estará feliz!”.
Sabia dos desafios que teria pela frente, mas, nunca pensei em sair do interior. Como filha única, nunca pensei em sair do lado dos meus pais.
Mas, como vencer nessa profissão?
Foi aí que enfrentei um dos meus maiores e melhores desafios.
Setor SUCROENERGETICO
Decidi sair dos bastidores e ir para o protagonismo feminino.
Se nasci dentro de uma cidade rodeada de cana-de-açúcar, coronéis, sistema patriarcal, queria que minha cidade fosse reconhecida como a melhor do mundo.
Nessa época, fazia jornalismo na UNAERP, trabalhava na Dmb e fazia estágio na #Rádio Educação e Cultura.
Foi quando, ao realizar uma entrevista com o Presidente da Copercana , que chegou o convite para trabalhar como secretária na diretoria.
Agradeci e disse que estava buscando trabalho na minha área, sr Fernandes dos Reis sorriu e disse. "Vamos combinar assim, você fica na diretoria até nossa secretária voltar da licença maternidade e depois, você faz um estágio com o Nério que faz um “jornalzinho” da Copercana".
Aceitei na hora!
Bem, a secretária voltou, mas, por motivos particulares pediu para a diretoria a transferir para outro setor, para ficar mais tempo com o filho.
Claro que na hora eles aceitaram, pois a Copercana era uma família, todos se ajudavam. E o sr Fernandes olhou para mim e disse, você continua aqui tá.
Respondi, tá, mas na primeira oportunidade quero ir para comunicação ok… ele sorriu e concordou.
Bem… foram 9 anos, pois todos se acostumaram com aquela “doidinha”, que não tinha papas na língua, e que assumiu a secretaria sozinha e assessorava os diretores da Copercana, Canaoeste e Cocred e ainda dava pitaco na comunicação, criando o Informativo da Credimútuo, uma cooperativa para os colaborafores, criando o personagem do empréstimo rápido, The Flash
Qual é a sua reação?